Edifício Roma: Estrondo em mobiliza o Corpo de Bombeiros em Montes Claros (MG)
- Vozes Sertao
- 11 de nov. de 2024
- 2 min de leitura
Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Defesa Civil acompanham o caso
Um forte estrondo no edifício Roma, em Montes Claros, a 422 km de Belo Horizonte, assustou os moradores na sexta-feira (27). O prédio, que passa por obras desde abril devido a problemas estruturais, teve um desplacamento de concreto. Segundo a construtora, o barulho estava previsto no processo de reparo.
Moradores e pedreiros relataram tremores após o incidente. O prédio, com 16 andares, foi isolado pelo Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Defesa Civil. O trânsito na região também foi interditado. A construtora assegurou que todas as medidas de segurança foram implementadas e estão operando normalmente.
O edifício já havia passado por uma intervenção em janeiro para instalação de para-raios, quando o solo em torno de três pilares da garagem foi removido. Após inspeção, a Defesa Civil descartou riscos de desabamento, mas o prédio foi esvaziado por precaução.
Atualmente, cerca de 30 famílias do edifício estão realocadas em imóveis alugados ou hotéis, com os custos cobertos pela construtora, enquanto os reparos continuam.
Reformas Anteriores, conheça a historia:
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) autorizou a retomada das obras de reforço estrutural no Edifício Roma, em Montes Claros, nesta quinta-feira (20). O prédio, interditado desde 8 de abril, teve as obras suspensas temporariamente na última quarta-feira, após impasse com a construtora Turano em relação à contratação do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) para supervisionar o trabalho.
Segundo o MPMG, o IPT, uma instituição pública ligada ao governo de São Paulo, foi escolhido pela 13ª Promotoria de Justiça de Montes Claros para monitorar a segurança e a execução das obras no edifício por um período de seis meses. A suspensão foi determinada após a construtora, que inicialmente havia concordado em colaborar com os custos do IPT, começar a apresentar objeções após o envio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).
Em nota, a construtora Turano expressou surpresa com a decisão do MPMG, afirmando que a medida de suspensão não está alinhada com as diretrizes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros, que aprovaram a continuidade das obras. A empresa também ressaltou que a decisão contraria o desejo da maioria dos moradores e informou que sugeriu peritos independentes registrados no próprio Ministério Público para o acompanhamento.
A Turano afirmou ainda que a suspensão das obras decorre de uma escolha exclusiva do MPMG de contratar o IPT para supervisionar os trabalhos, e destacou que a assinatura do TAC foi recusada devido à falta de uma reunião prévia no Centro de Autocomposição do MPMG (COMPOR), onde gostaria de discutir questões jurídicas e a legalidade do processo. A empresa declarou que considera a decisão do MPMG tecnicamente injustificada e defende a continuidade das obras de acordo com as normas técnicas.







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